Câncer de Bexiga
O fumo é o principal fator de risco do câncer de bexiga, doença que é mais frequente em homens do que em mulheres e cuja incidência aumenta com a idade, geralmente após os 60 anos
- O fumo é o principal fator de risco do câncer de bexiga. Entre fumantes e ex-fumantes, a possibilidade de apresentar a doença é três vezes maior em relação a não-fumantes. Uma vez que a excreção das substâncias cancerígenas inaladas é feita pela urina, que fica armazenada na bexiga, esses resíduos facilitam o aparecimento de câncer.
- O câncer de bexiga é mais frequente em homens do que em mulheres e sua incidência aumenta com a idade, geralmente após os 60 anos, sendo raro antes dos 40.
- A parede da bexiga é composta por três camadas: a externa (muscular), a submucosa (córion) e o urotélio (membrana interna). Os tumores da bexiga que não ultrapassam a camada submucosa são considerados superficiais e, na maioria dos casos, podem ser completamente removidos com cirurgia.
- Os tumores que ultrapassam o urotélio e o córion, invadindo a camada muscular da bexiga, requerem cirurgias mais complexas, até mesmo remoção de toda a bexiga.
- Existe ainda o risco de metástase linfática, assim classificada quando as células malignas atingem gânglios linfáticos vizinhos à bexiga.
- Os sintomas e sinais do câncer de bexiga são comuns a outras doenças. Entre os mais frequentes estão a presença de sangue na urina, dor ou sensação de pressão na barriga, perda de peso repentina e cistite (inflamação da bexiga).
- O diagnóstico de câncer de bexiga é feito por meio de um exame citoscópico (endoscopia da bexiga). Nesse exame, uma amostra de tecido pode ser retirada para realização de biópsia. Para saber a extensão do tumor, podem ser solicitados raios X, testes laboratoriais, ultrassom, tomografias etc.
- Quando o tumor invade o tecido muscular, a remoção cirúrgica da bexiga (cistectomia) é o procedimento mais indicado. Em alguns casos de cistectomia, uma parte do intestino é adaptada para a reconstrução de uma nova bexiga. Na impossibilidade desse procedimento, o trânsito urinário é desviado por um orifício feito no abdômen (estoma), durante a cirurgia, por onde a urina será expelida e coletada em uma bolsa externa (urostomia).
- A quimioterapia pode ser indicada antes da cirurgia, para reduzir o tamanho do tumor, ou como tratamento pós-cirúrgico, para atacar células malignas que possam ter escapado à cirurgia.
- Em casos de metástase, quando o tumor já se espalhou por outros órgãos do corpo, não há alternativa cirúrgica, e a quimioterapia é o tratamento mais indicado.
Fonte:
Hospital A.C.Camargo (Divulgação )
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